sábado, 23 de janeiro de 2010

Era uma vez o Boca…


Claro que o time mais poderoso da Argentina um dia voltará a ser forte. Como aconteceu em boa parte da década do Século XXI, quando ganhou Libertadores, Mundial e campeonatos nacionais em pencas. Mas aquele Boca vitorioso não existe mais. Mesmo revelando bons jogadores, como Forlin, já negociado com o Español), Mouche, Viatri e Noir, e mantendo estrelas como Morel Rodriguez, Battaglia, Riquelme e Palermo, os Xeneizes não se encontraram mais. Viveram um 2009 ridículo e nem disputarão a Libertadores, fato que resultuou numa crise sem precedentes. Os melhores jogadores, com exceção de Riquelme e Palermo, querem ir embora. E, por mais que tente, o clube não consegue contratar gente que faça diferença.
Hoje, Alfio Basile, o experiente treinador, substituto de Carlos Ischia ano passado, pediu demissão. Não aguentou a pressão por perder o primeiro clássico do ano para o River Plate (3 a 1, pela Copa Desafio, um dos torneios de verão da Argentina). Assumiu, interinamente, Abel Alvez. E, como sempre, o Boca tenta convencer Carlos Bianchi a voltar ao trampo. E, como sempre, ele valoriza.
O Boca hoje vive de passado. Infelizmente, anda em ciclos. E começa a se acostumar com a idéia de perder sempre e ganhar de vez em quando. Um passo a mais vira River Plate.

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